sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

אני

hippie van



hippie van encontrada numa passagem pela marina da povoa!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Velejar




Eu não sei o que é o mar
Será que é velejar nos teus olhos?
Ou a luz que se reflecte nos rochedos molhados?
O mar transmite-me alegria
As lágrimas de alguém
Que caiu num poço sem fundo
O mar é a nossa alma transparente
A magia da natureza
A espuma do nosso banho
Caída do nosso corpo
Não sei o que será o mar
Mas prefiro continuar a pensar
Que o mar é a minha saudade
Afundada numa azul imensidão
De luz molhada!

Vida de Pescador




Visto de repente não parece uma boa foto, talvez..
Na minha opinião foi a melhor foto que tirei ate esta data.
O relato das rugas de um velho, triste e cansado pescador!

"Olhando o oceano, o pescador
Mergulha na distância o olhar triste,
Alheia-se do mundo ao seu redor
E vive da lembrança, que persiste.

É velho!... Já não pode agora tanto!...
O tempo, que o esgotou pelo cansaço,
Aumenta-lhe na alma a dor do pranto,
Que a vida não chorou, por embaraço.

Aos netos, com saber outrora feito,
Contando vai lições, que tem da vida,
Sem nunca confessar que foi sofrida.

Cansado, o coração mantém, no peito,
Cadência de batida. Ainda assim,
Ao som do marulhar do mar sem fim."

Quinto poema do pescador




Eu não sei de oração senão perguntas
ou silêncios ou gestos ou ficar
de noite frente ao mar não de mãos juntas
mas a pescar.



Não pesco só nas águas mas nos céus
e a minha pesca é quase uma oração
porque dou graças sem saber se Deus
é sim ou não

"Vê mais longe a gaivota que voa mais alto"




Na superfície do azul brilhante do céu, tentando a custo manter as asas numa dolorosa curva, Fernão Capelo Gaivota levanta o bico a trinta metros de altura. E voa. Voar é muito importante, tão ou mais importante que viver, que comer, pelo menos para Fernão, uma gaivota que pensa e sente o sabor do infinito. E verdade, que é caro pensar diferentemente do resto do bando, passar dias inteiros só voando, só aprendendo a voar, longe do comum dos mortais, estes que se contentam com o que são, na pobreza das limitações. Para Fernão é diferente, evoluir é necessário, a vida é o desconhecido. Afinal uma gaivota que se preza tem de viver o brilho das estrelas, analisar de perto o paraíso, respirar ares mais leves e mais afáveis. Viver é conquistar, não limitar o ilimitável. Sempre haverá o que aprender. Sempre.

«Então isto é o paraíso», pensou, e teve de sorrir de si próprio. Não era lá muito respeitoso analisar o paraíso, no preciso momento em que se preparava para entrar nele.
Durante muito tempo Fernão esqueceu-se do mundo onde vivia, aquele local onde o Bando vivia com os olhos completamente cerrados em relação ao prazer de voar, utilizando as asas como meros meios para atingir o fim de procurar e lutar pela comida. Mas, de vez em quando, e só por um momento, lembrava-se.
Lembrou-se numa manhã em que saíra com o instrutor, enquanto as outras gaivotas descansavam na praia, após uma sessão de voos de asa dobrada.
- Onde estão os outros, Henrique? – perguntou, em silêncio... - Por que somos tão poucos aqui? Lá do sítio de onde venho...
- ... milhares e milhares de gaivotas. Eu sei. – Henrique abanou a cabeça. – A única resposta que encontro, Fernão, é que tu és um pássaro, num milhão. A maior parte de nós percorreu um longo caminho. Fomos de um mundo para outro que era quase igual ao primeiro, sem nos preocuparmos com o destino, vivendo o momento. Fazes alguma ideia de quantas vidas teremos de viver antes de compreendermos que há coisas mais importantes do que comer, lutar ou disputar o poder no Bando? Mil vidas, Fernão, dez mil vidas! E, depois, mais cem vidas até começarmos a aprender que a perfeição existe, e outras cem para constatar que o nosso objectivo na vida é conseguir a perfeição e pô-la em prática. As mesmas regras se aplicam, agora, a nós: escolhemos o nosso mundo através do que aprendemos neste. Se não aprendermos nada, então o próximo mundo será igual a este, com as mesmas limitações e obstáculos a vencer.

- Chiang, este mundo não é o paraíso, pois não?
O Mais Velho sorriu, ao luar.
- Bem, mas que acontece depois? Para onde vamos? O paraíso não existe?
- Não, Fernão, o paraíso não existe. O paraíso não é um lugar, nem um tempo. O paraíso é ser-se perfeito.

- Voas com muita velocidade, não voas?
- Eu... eu gosto da velocidade - respondeu Fernão, surpreendido mas orgulhoso por o Mais Velho ter reparado.
- Vais começar a aproximar-te do paraíso, Fernão, no momento em que alcançares a velocidade perfeita. E isso não é voar a mil e quinhentos quilómetros à hora, nem a um milhão e quinhentos mil, nem voar à velocidade da luz. É que nenhum número é um limite e a perfeição não tem limites. A velocidade perfeita, meu filho, é estar ali.
Sem avisar, Chiang evaporou-se e apareceu junto à água, a uma distância de quinze metros, por um breve instante. Depois, voltou a desaparecer e pairou, por uma fracção de segundos ao lado de Fernão.
- É engraçado - disse.
Fernão ficou atordoado. Esqueceu-se de fazer perguntas acerca do paraíso.
- Como se faz isso? Qual é a sensação? Até onde se pode ir?
- Desde que o desejes, podes ir a qualquer lugar, em qualquer momento – disse-lhe o Mais Velho. – Fui a todos os lugares sempre que quis. - Olhou o mar, pensativo.
- É estranho... As gaivotas que desprezam a perfeição por amor ao movimento não chegam a parte alguma, lentamente. Aqueles que trocam o prazer de voar pela perfeição, vão a qualquer parte, instantaneamente. Lembra-te, Fernão, o paraíso não é um lugar nem um tempo, porque lugar e tempo não significam nada.

- Tu tens a liberdade de ser tu próprio, o teu verdadeiro eu, Aqui e Agora; nada se pode interpor no teu caminho. Essa é a Lei da Grande Gaivota, a Lei que É.
- Queres dizer que posso voar?
- Quero dizer que és livre! O truque consiste em tentar ultrapassar as nossas limitações, com calma e paciência...

Todo o vosso corpo, desde a ponta de uma asa até à ponta de outra asa – costumava dizer Fernão -, não é mais do que o vosso próprio pensamento, uma forma que podem ver. Quebrem as correntes do pensamento e conseguirão quebrar as correntes do corpo.

(“Fernão Capelo Gaivota” – Richard Bach)









Rockers - Desafios Da Rua


Em "confronto" com a cultura à base do punk, roupas justas e as ocasionais armas, eles preferem o hip hop, as calças mais largas e os skates. E, ao contrário estes são jovens consideravelmente normais, que apenas aproveitam o facto de não haver adultos por perto para fazerem o que querem (seja beber, namorar, criar música hip hop ou andar de skate).

quinta-feira, 1 de julho de 2010

rally - vila verde 2010


Uma tarde bem passada , na companhia de alguns amigos
........................
Exif/Informação Técnica:

Máquina NIKON CORPORATION
Modelo NIKON D3000
Exposição 2/1000
Abertura f/5.6
ISO 280
MeteringMode Pattern
Flash Não
Dist.Focal 200 mm

quinta-feira, 24 de junho de 2010




Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar nos sonhos que se têem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vais ser alguém...
........................
Exif/Informação Técnica:

Máquina NIKON CORPORATION
Modelo NIKON D3000
Exposição 25/10000
Abertura f/5
ISO 200
MeteringMode Pattern
Flash Não
Dist.Focal 112 mm

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Salvo do subterrâneo! Vivo!


Um vindo das trevas
por uma mão brotada
de pedras e cascalho
em um fiozinho de vida.

Deslumbrante luz do dia
um salame fresco e leite
poeira abaixando devagar
televisão depois da janta.

Sendo o novo configurado
surtindo efeitos plenamente
dos acasos cotidianos raros.

Como o terrível bem estar
fluindo pelos sucessos
suado como a carga.
........................
Exif/Informação Técnica:

Máquina NIKON CORPORATION
Modelo NIKON D3000
Exposição 625/1000000
Abertura f/5.6
ISO 200
MeteringMode Pattern
Flash Não
Dist.Focal 135 mm



Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela.
........................
Exif/Informação Técnica:

Máquina NIKON CORPORATION
Modelo NIKON D3000
Exposição 5/1000
Abertura f/7.1
ISO 100
MeteringMode Pattern
Flash Não
Dist.Focal 46 mm